Encontro gratuito e aberto ao público será realizado no dia 2 abril, no auditório Zélia Gattai, no Campus Paralela
Embora o diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA) seja frequentemente associado à infância, há uma crescente conscientização sobre casos identificados na vida adulta. Além disso, a inclusão de uma pergunta específica sobre autismo no Censo Demográfico de 2022, conforme destacado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), visa fornecer dados mais precisos sobre a prevalência do TEA no Brasil, incluindo casos diagnosticados tardiamente.
Para ampliar esse debate e dar visibilidade às vivências de pessoas autistas que passaram por essa experiência, o Núcleo de Acessibilidade da Unijorge irá promover, no dia 2 de abril, uma Roda de Conversa sobre o tema que ainda é pouco abordado. O evento gratuito e aberto ao público será realizado às 9h, no Auditório Zélia Gattai, no Campus Paralela.
De acordo com a professora Eliana Sodré, coordenadora do Núcleo de Acessibilidade da Unijorge, é essencial trazer essa discussão para o ambiente acadêmico: “Muitas pessoas autistas enfrentam desafios diários devido à falta de um diagnóstico precoce. Compreender essas dificuldades e promover espaços de troca é fundamental para tornar a universidade e o mercado de trabalho mais inclusivos”, destaca.
Intitulado “O Espectro na Invisibilidade: O que não te contam sobre o Autismo Tardio e na Fase Adulta”, o evento contará com a participação da comunidade autista da Unijorge, incluindo docentes, discentes e colaboradores, que compartilharão suas experiências, desafios e percepções sobre inclusão e as barreiras enfrentadas no cotidiano acadêmico e profissional.
Para participar, os interessados devem realizar a inscrição na página do evento, pelo link https://eventos.unijorge.com.br/autismotardio/. As vagas são limitadas.
