Avaliação genética pode trazer respostas adicionais para pacientes com essa condição, que tem início prematuramente antes dos 40 anos
Processo natural que marca o fim dos ciclos menstruais, a menopausa é caracterizada pela diminuição permanente dos níveis hormonais, como progesterona e estrogênio, e a perda da capacidade reprodutiva. Embora ocorra entre os 45 e 55 anos, para algumas mulheres essa transição pode acontecer precocemente, antes mesmo dos 40 anos, trazendo desafios adicionais para a saúde. Para auxiliar na investigação dessa condição, chamada de menopausa precoce ou insuficiência ovariana prematura, os médicos podem solicitar alguns exames, a exemplo dos testes de genômica, que usam tecnologia avançada para análise do DNA.
De acordo com Rosenelle Benício, médica geneticista do Sabin Diagnóstico e Saúde, essa avaliação pode ajudar na definição do diagnóstico. “O painel para insuficiência ovariana prematura avalia 28 genes, por meio do sequenciamento de nova geração, buscando identificar variantes clinicamente relevantes e potencialmente associadas à menopausa precoce de causa monogênica”, explica.
Para isso, os exames de genômica são realizados a partir de amostra simples de sangue. “Por meio desse processo, o DNA é extraído, sequenciado, alinhado ao genoma de referência e analisado em busca de variantes presentes que possam explicar manifestações clínicas”, pontua ela, acrescentando que, embora a menopausa precoce não possa ser evitada, o adequado acompanhamento médico permite o manejo das manifestações clínicas.
A médica pontua alguns sintomas que podem ser observados, como irregularidade menstrual, ondas de calor, irritabilidade e distúrbios do sono antes dos 40 anos. “A ocorrência de ciclos menstruais irregulares ou amenorreia (ausência de menstruação por três meses em mulheres com ciclos menstruais prévios) podem ser alguns dos indícios que devem ser investigados pelo médico. Isso porque podem ter várias outras causas associadas, além da menopausa precoce, que devem ser avaliadas para um diagnóstico preciso”, salienta.
Dentre as causas que podem estar relacionadas a essa condição estão tratamentos oncológicos, doenças autoimunes, cirurgia para retirada dos ovários e também causas genéticas. “Existem dezenas de condições genéticas que podem estar implicadas em menopausa precoce e podem ser identificadas por meio dos exames genéticos, que incluem métodos como a citogenética, biologia molecular e genômica”, finaliza.
Sobre o Grupo Sabin
Referência em saúde, destaque na gestão de pessoas e liderança feminina, dedicado às melhores práticas sustentáveis e atuante nas comunidades onde está presente, o Grupo Sabin nasceu na capital federal, fruto da coragem e determinação de duas empreendedoras, Janete Vaz e Sandra Soares Costa, em 1984. Hoje, conta com cerca de 7000 colaboradores unidos pelo propósito de inspirar pessoas a cuidar de pessoas.
Presente em 15 estados, além do Distrito Federal, a empresa oferece serviços de saúde com excelência, inovação e responsabilidade socioambiental às 78 cidades em que está presente e atende a mais de 7 milhões de clientes por ano, em 350 unidades distribuídas de norte a sul do país.
O ecossistema de saúde do Grupo Sabin integra um portfólio de negócios que contempla análises clínicas, diagnósticos por imagem, anatomia patológica, genômica, imunização e check-up executivo. Além disso, contempla também serviços de atenção primária, contribuindo para a gestão de saúde de grupos populacionais por meio de programas e linhas de cuidados coordenados, com a Amparo Saúde, e a plataforma integradora de serviços de saúde – Rita Saúde – solução digital que conta com diversos parceiros como farmácias, médicos e outros profissionais, promovendo acesso à saúde com qualidade e eficiência.
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